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"Tudo podemos obter pelo pensamento. Devemos então pensar com exatidão aquilo que realmente desejamos".
Spinoza

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Abaporu e o Tropicalismo


Abaporu e o Tropicalismo

Há 40 anos morria Tarsila do Amaral, pintora do modernismo brasileiro e esposa de Oswald de Andrade.

Em 1928 Tarsila pintou Abaporu (“homem que come carne humana”, em tupi). O quadro inspirou Oswald e Raul Bopp na idealização do Movimento Atropofágico, que tinha por objetivo não a imitação, mas a incorporação da cultura externa, propondo a "Devoração cultural das técnicas importadas para reelaborá-las com autonomia, convertendo-as em produto de exportação".

A tela pode ser interpretada como uma releitura do Pensador de Rodin (1902), transportando seu personagem para o sertão brasileiro, e deformando-o propositalmente para sugerir a valorização do trabalho braçal e a predominância do homem nativo, selvagem e antropófago. Essa "desconstrução do Pensador" pintada nas cores da bandeira do Brasil seria uma metáfora para a arte e cultura europeias; tidas como eruditas e refinadas, mas incondizentes com os paradigmas e idiossincrasias inseridas no contexto social brasileiro.

Ao assistir à montagem de uma peça de Oswald e Tarsila no Rio, Caetano redescobriu os antropófagos. Num momento de epifania, sentiu-se profundamente envolvido pela influência fragmentária aplicada pelos modernistas, que tornou-se fundamental para a conjuntura tropicalista que se formava. Para Caetano, "o tropicalismo é um neo-antropofagismo."

O Tropicalismo surge desta forma, alimentado com o substrato antropofágico que conduziu às reflexões estéticas sobre a estagnação da música produzida no Brasil que, de um lado, era refém das formas jazzísticas da Bossa Nova e, de outro, estava condenada a marginalização intelectual na Jovem Guarda.
Fonte : Facebook

sábado, 26 de janeiro de 2013

Poema


  • Além dos sentidos há paz,
Uma paz sonhadora em uma das mãos,
Silêncio profundo na terra mística,
Silêncio profundo onde as sombras terminam.

Salvo por um grito que estridente ecoa
De algum pássaro solitário e desconsolado;
O chamado de uma codorna aos seus amigos;
A resposta de uma montanha sombria.

E de repente a lua esconde
Seu ciclo do céu iluminado,
E para a caverna seu reflexo voa,
Enrolada em um véu de gaze amarelo. ~

Oscar Wilde
    Além dos sentidos há paz,
    Uma paz sonhadora em uma das mãos,
    Silêncio profundo na terra mística,
    Silêncio profundo onde as sombras terminam.

    Salvo por um grito que estridente ecoa
    De algum pássaro solitário e desconsolado;
    O chamado de uma codorna aos seus amigos;
    A resposta de uma montanha sombria.

    E de repente a lua esconde

    Seu ciclo do céu iluminado,
    E para a caverna seu reflexo voa,
    Enrolada em um véu de gaze amarelo. ~

    Oscar Wilde

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O MITO DA CAVERNA/em quadrinhos

O MITO DA CAVERNA / PLATÃO (VERSÃO EM QUADRINHOS POR MAURICIO DE SOUZA)

Platão acreditava que este mundo em que vivemos não passa de

uma cópia imperfeita de um outro mundo perfeito que ele chamava 

de mundo das idéias. Aqui no mundo das aparências 

permanecemos presos às ilusões, às imagens, às opiniões, às falsas 

promessas, portanto, a tudo que aprisiona o indivíduo no erro. 

Através do mito da caverna ele ressalta o papel da filosofia de 

libertar o ser humano desses grilhões que o aprisionam, trazendo-o 

para a luz da verdade. Para Platão, o conhecimento da verdade 

proporcionado pela filosofia nos transporta do mundo das 

aparências para o mundo das idéias; da caverna para a liberdade; da
 
alienação para a consciência; da morte para a vida.

Uma perspectiva que o mito da caverna dá é que a todo tempo estamos em uma caverna, ou seja, estamos na escuridão que é a ignorancia, pois nunca sabemos tudo o que queremos. Por exemplo, quando temos que ler um livro, mas ainda não o lemos, sabemos que nele há um conhecimento, a luz do sol pode assim ser interpretada, entretanto, ainda não foi-nos desvendado aquele conhecimento porque ainda não saimos da carverna, ainda não aprendemos o que ele tem a ensinar. Contar, aquilo que aprendemos deste livro seria voltar a caverna e tentar libertar os que estão ali. Isto vale para qualquer conhecimento que queiramos ter. Pode também ser nossa vida acadêmica; graduação, mestrado, doutorado.... sempre entrando e saindo de uma caverna...
Isto é apenas uma perspectiva de interpretação. Há uma outra dica, os bons e atenciosos professores de filosofia preferem dizer alegoria da caverna, pois o termo mito é muitas vezes compreendido erroneamnete.











segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Quadrinhos pintados








 Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.
 "Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência." (Augusto Cury)


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Manta em tricô

Para reaproveitar lãs que vão sobrando de antigos trabalhos , teci esta manta em tricô feita em ponto tricô. Fiz três  tiras e emendei à mão com pontos invisíveis. Coloquei 42 pontos na agulha 6 e fui mudando a cor à medida que a lã  ia acabando. Tamanho : 90x90 cm. Depois fiz um acabamento em biquinho de crochê.Esta dei pra uma mãe de um bebê menino, mas pode também ser usada como manta de sofá.





quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Gola em crochê

Esta gola foi feita à muito tempo por minha mãe, atualmente coloquei-a nesta blusa, mas já foi usada em outras roupas também.No miolo da flor, foi feito um crivo.





terça-feira, 8 de janeiro de 2013

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Almanaque Ecológico do Lucas

Release do livro "Almanaque Ecológico do Lucas"
O “Almanaque Ecológico do Lucas” visa promover uma reflexão sobre a preservação do meio ambiente junto às crianças. O livro chama a atenção da sustentabilidade de nosso planeta de uma maneira divertida e interessante.

Apresentado pelo personagem Lucas, o duende ecológico, o almanaque apresenta textos com uma linguagem simples e didática, ilustrações e passatempos que incentivam práticas que conscientizam sobre a importância da preservação ambiental. O Almanaque Ecológico do Lucas é destinado para professores, alunos e escolas de todo o Brasil.

Com o objetivo de dar suporte aos professores que buscam conteúdo e atividades de apoio à educação ambiental, a iniciativa da criação do almanaque foi desenvolvida pelo cartunista Léo Valença que em 2010, organizou um livro de coletânea intitulado “Aquecimento Global em cartuns” que reuniu cartunistas de vários cantos do país na publicação.

A poluição dos rios e mares, a destruição das florestas ou o desmatamento em geral, o problema do lixo nas grandes cidades, e bairros, o avanço tecnológico versus preservação da natureza, entre outros problemas ambientais são colocados ao leitor, de maneira a conscientizá-lo da necessidade de ver o que se passa ao seu redor e de agir de maneira a não contribuir para o aprofundamento dos problemas ali denunciados (ou a tentar minimizá-los).

O “Almanaque Ecológico do Lucas” visa contribuir ainda mais com a disseminação de valores fundamentais para construção de um mundo mais sustentável entre o público infantil de forma lúdica e descontraída.

O livro pode ser comprado pelo site da editora PoD – Print On Demand ou seja, você encomenda seu livro e só depois disso ele é impresso. Com isso, nada de estoques parados nem de desperdício de papel. Dessa forma, a impressão sob demanda usa os recursos naturais de forma racional e inteligente, contribuindo para garantir a médio e longo prazo um planeta melhor.

Acesse o link abaixo:

http://www.podeditora.com.br/livros/infantis/



Capa_Almanaque_Ecologico.jpgCapa_Almanaque_Ecologico.jpg
 
tartarugas.jpgtartarugas.jpg
 
lucas3.jpglucas3.jpg

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Bonecas Tilda

Para quem não conhece, a  boneca Tilda é de origem Norueguesa, foi criada no ano de 1999  pela designer Tone Finnanger. 

veja sobre a designer em:

veja mais sobre a Tilda em:

Essa boneca ficou conhecida no mundo inteiro por suas características bem singelas, dois olhinhos que mais parecem dois pontinhos e por suas bochechas rosadas. 

Uma curiosidade:  Elas não tem boca porque falam com o coração!



Boneca Tilda - Tilda Doll





Tilda é caracterizada por personagens cômicos, ingênuos, em forma de bonecas ou animais.



 Hoje existem muitos produtos da marca Tilda, como bonecas, livros de artesanato, produtos para artesãos.


O formato de bonecas, inspirado nas Tildas, se espalhou por todo o mundo. Mas nem todas as bonecas que estão sendo denominadas como Tildas, o são. Pois na minha procura vi Tildas com olhos grandes, bocas desenhadas. As pessoas acham que qualquer boneca magrinha é uma Tilda, mas não é pois as Tildas podem ser gordinhas também.

Você também gosta de Tildas? 


Modelos de bonecas Tilda do Blog : Gosto Disto, de Betty Gaeta.
"Quando não se pode voltar, só devemos ficar preocupados com a melhor maneira de seguir em frente."